Sou aquilo que você vê, que você ouve, que você sente, que você pressente.
Sou produto de um meio, tomada de heranças genéticas, lutando contra a maré. Tento não ser a soma de genética + ambiente. Tento e tento não sugar as experiências do meio. É tão difícil. É tarefa impossível.
Pensar, pensar por si, ter suas ideias, ideais, sonhos e tudo o mais que pertence ao íntimo e que deveria ser uma construção própria do ser, nada disso é possível.
Eu luto. Eu penso. Eu quero. Eu nem sempre consigo. Eu prossigo. Eu vivo. Eu sobrevivo.
Por que não sou outro alguém? Por que preciso suportar isso? Por que e por que e porque?
Necessito viver, não sobreviver. Preciso de companhia, de pele, de carinho, de sanidade.
Onde está o amor? O que é o amor? Por que o amor?
As garras da mãe felina me atacam, atacam meu progenitor. Atacam minha sanidade. Sugam minhas energias. Estou somente o pensamento. E como pesa.
sábado, 15 de maio de 2010
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1 comentários:
ai ai
só quem sabe o que tu falando entende
beijos e melhoras
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