quinta-feira, 9 de julho de 2009

Neste instante e nunca mais

É incrível como o tempo é relativo, assim como nossos pensamentos. Sentimos o tempo escorrer entre nossas mãos frágeis e aconchegantes, como se o mesmo fosse ouro perdendo-se num poço sem fim. Outras vezes, o tempo passa tão vagarosamente, tão tediosamente que nossos impulsos são de completá-los com atividades qualquer. Nas duas maneiras que os sentimos ele é doloroso.
Quando o tempo passa rapidamente, sentimos como se ele não fosse suficiente, que tudo foi tão bom, mas tão depressa que nem tivemos tempo de perceber a grandiosa beleza do mesmo. Mas quando ele é passado de maneira vagarosa, nossas dores e desencantos parecem nunca terem fim. Além de, aliás, estarmos colocando fora o precioso senhor da vida.
É isso, senhor da vida. O tempo rege tudo, mas, ao contrário do que se pensa, não cura. O que cura é nosso bom senso, que às vezes leva tempo para agir. Nossa vida é controlada pelo tempo, vivemos em função dele e muitas vezes acabamos de curtir o momento por causa dele. Sentimo-nos preso a este senhor da vida.
Seria totalmente maravilhoso se pudessémos possuir a imortalidade... Sem medo do finito, sem culpas pelo desgaste, sem contas a prestar ao tempo! Talvez o sonho de todo ser vivo, principalmente da espécie humana.

3 comentários:

Adrielly Soares disse...

Tempo, tempo tempo tempo, faço um acordo contigo.
;)

Adrielly Soares disse...

Tá difícil comentar no seu blog, não aparece o campo pra escrever as letras de confirmação, dá uma tentada pra ver. Às vezes tem que mudar alguma coisa na estrutura. Beijo querida.

Dry Santos disse...

Obrigada por Avisar Adrielly! :)